17 de setembro de 2010

André Rebouças Através de Sua Autobiografia Ignácio José Verissimo

André Rebouças Através de Sua Autobiografia

Ignácio José Verissimo

editora: José Olympio

ano: 1939

descrição: Formato 14x22 cm, Livros em bom estado, capa original;coda48-x10 Coleção Documentos Brasileiros, carimbo do antigo dono na terceira pág., lombada numerada, capa levemente gasta, miolo e lombada ok! algumas fotografias e ilsutrações em p/b, págs. e capa com início de amarelamento; Assinatura do antigo dono; N° 20





Temos disponibilidade de outros volumes sobre o assunto.

Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.


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Arthur Ramos Anísio Teixeira e Outros

Arthur Ramos

Anísio Teixeira e Outros

editora: Ministério da Educação e Saude

descrição: 1vols., Idioma: Pt, Capa: sinais de uso; , Miolo: sinais de uso; - Obs.: Brochura. Em bom estado de conservação, editora: Ministério Da Educação E Saúde.


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15 de setembro de 2010

Wade Davis A Serpente e o arco íris




Wade Davis

A Serpente e o arco íris

Jorge Zahar Editor.

279 páginas.

O livro em muito bom estado de conservação, capa brochura original, com indice de nome e assunto, com glossário de palavras usadas nos cultos negros de voduns, fon, etc.; com bibliografia sobre o assunto comentada, trata-se das viagens de um antropólogo às sociedades secretas do Haiti, e seu contato com zumbis, vodu e a magia negra.
O veneno, Morte vodu; Tell my horse; As sociedades secretas; O jaguar, etc..;

Esta é a história de como Wade Davis - etnobotânico que dedica-se à pesquisa de ervas e plantas - descobriu a fórmula da droga que produz a "zumbificação" e a levou aos Estados Unidos para submetê-la a testes. Mas não é apenas isso. É também a história de como Davis penetrou na mística de uma sociedade primitiva, situando a "zumbificação" em seu contexto apropriado, no âmbito da cultura vodu, e acabou por dar-se conta de que a história do vodu é a história do Haiti, desde as origens africanas até os dias de hoje. O livro contém um glossário dos termos utilizados, além de uma bibliografia anotada e de um índice de nomes e assuntos.


É preciso voltar ao porquê de termos essa ideia de vodu como magia negra. Se você se perguntar sobre as grandes religiões do mundo – budismo, judaísmo, cristianismo, islamismo – haverá sempre um continente deixado de fora, a África. Afora os países islâmicos, o que se assume é que os africanos não tem religião, mas é claro que têm. Quando os africanos foram trocados como escravos, eles trouxeram suas crenças religiosas e, dependendo de aonde as pessoas foram levadas, nas diferentes circunstâncias históricas, formas diferentes de religião se desenvolveram. Você tem a santeria nos países de colonização hispânica como Porto Rico, Cuba e República Dominicana, tem o candomblé no Brasil e o vodu no Haiti. Vodu não é magia, mas uma forma complexa e metafísica de ver o mundo. É uma religião dinâmica e viva em que os seres humanos entram em contato com os mortos e se tornam os espíritos e múltiplas expressões de Deus.
E de onde se tirou essa ideia de o vodu ser demoníaco? Em primeiro lugar, o Haiti era a única nação negra independente por cem anos. Os haitianos costumavam comprar navios de escravos que iriam para os EUA e dar-lhes liberdade no Haiti. O país deu dinheiro a Simon Bolívar em suas lutas de liberação na Gran Colômbia. Mas em 1915 o Exército americano ocupou o Haiti. Era época da segregação, e a maioria dos soldados eram homens sulistas, crescidos em meio ao racismo, e todos, do cabo ao sargento, acabaram assinando contrato para escrever um livro. E os livros que saíam tinham títulos como "Fogo vodu no Haiti", "Aparição na terra vodu" ou "A ilha mágica", todos cheios de crianças que eram levadas para o caldeirão e zumbis se levantando dos túmulos para atacar pessoas. Foram essas histórias que deram origem aos filmes de Hollywood da RKO dos anos 1940. Esses livros e filmes terríveis diziam essencialmente aos americanos que qualquer país onde coisas terríveis assim acontecem precisam de redenção pela ocupação militar.


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11 de setembro de 2010

Quarto Despejo Diário Favelada Carolina Jesus História Negro






Autor: Carolina Maria de Jesus


Título: Quarto de Despejo Diário de uma favelada


Editora: Francisco Alves


Ano: 1960


Páginas: 182

Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura original, com algumas marcas do tempo, e um pequeno desgaste na parte superior e inferior da capa. Miolo em perfeito estado, como mostra as fotos.


Ilustrações e Capa de Cyro Del Nero, ilustrações em papel couche, Contem um recorte de jornal relatando a triste volta da autora a tão dura vida de catadora de papel, depois de ter vivido a tão cobiçada Glória...


Saiba Mais

O livro Quarto de Despejo é o diário de Carolina, uma catadora de papéis, semi-analfabeta, negra, pobre e favelada. É, também, autora, personagem e narradora do livro. Ela representa a voz dos excluídos, marginalizados por questões sociais e étnicas. É um diário autobiográfico e um documento sobre a vida de uma favela. São reflexões sensíveis e críticas. Todo o texto é como se fosse um espelho através do qual a autora olha a si mesma e, também, as pessoas que dividem com ela o seu espaço. É um diário diferente dos outros que são confidenciais. A autora procura denunciar as condições miseráveis de vida em uma favela...

Sua primeira edição, de 10 mil exemplares, se esgotou em menos de uma semana. A Livraria Francisco Alves, que publicou o diário depois de muito relutar, mandou rodar mais 90 mil exemplares que, em poucos meses, superou a vendagem do então recordista, Jorge Amado.

Mais do que isto: Carolina era uma favelada negra, semi-analfabeta, e seu trabalho tem causado grande impacto nos meios acadêmicos, até hoje. Carolina Maria de Jesus jamais poderia imaginar o poder explosivo que estava contido em seus diários !

O segredo do livro não estava exatamente sua qualidade, mas em sua originalidade. “Não chegava a ser uma obra literária propriamente dita, mas possuía momentos de grande força descritiva, de criação de imagens”, comenta Audálio Dantas, que deu nome ao livro a partir de uma frase criada por Carolina: “Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus tapetes de viludo, almofadas de sitim. E quando estou na favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo”. O título “Quarto de despejo”, retratava o modo como a escritora percebia a favela em oposição à cidade..

Carolina Maria de Jesus (Sacramento, 14 de março de 1914 — São Paulo, 13 de fevereiro de 1977) foi uma escritora brasileira.

Ex-catadora de papel, Carolina foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas ao escrever uma matéria sobre a expansão da favela do Canindé. Com pouca escolaridade, favelada, mulher, negra e pobre, Carolina fez de suas obras um meio de denúncia sócio-política.

Sua obra mais conhecida, que teve tiragem inicial de dez mil exemplares (esgotados na primeira semana), e traduzida em 13 idiomas, é Quarto de Despejo, publicada em 1960. Também escreveu Casa de Alvenaria (1961), Pedaços de Fome (1963), Provérbios (1963) e Diário de Bitita (1982, póstumo).

Pedaços da Fome Carolina Maria de Jesus1963 autora de quarto de despejo diario favelada etc






Pedaços da Fome

Carolina Maria de Jesus

editora: Aquila

ano: 1963

descrição: Ano 1963, - Ed., 217 pags., bom estado


Editora Aquila, 1963, 1ª edição. Capa e ilustrações de João K. Suzuki. Encadernação original brochura. Livro em muito bom estado de conservação. 217 pp. Com a excelente nota explicativa. Com o original desdobrável artistico do ilustrador.



Prefaciado por ninguém menos que o poeta negro Eduardo de Oliveira que desfrutava à época de legitimidade no campo da literatura dominante, mas era igualmente reconhecido como uma importante liderança negra. Foi comparado, inclusive,por Tristão de Athaide, a Aimé Césáire e a Senghor22 em função da poesia militante e do ativismo político-partidário.

Foi dele o prefácio do livro Pedaços da fome, considerado um marco na trajetória de sucesso de Carolina.


[...] ainda que não traga a moldura portentosa e fulgurante da estilística machadiana, nem o apuro de linguagem exigível pelos estetas da literatura “Pedaços da Fome”, quando mais não seja, é
uma autêntica afirmação reveladora dos incomensuráveis prodígios da alma humana.


Carolina Maria de Jesus (Sacramento, 14 de março de 1914 — São Paulo, 13 de fevereiro de 1977) foi uma escritora brasileira.

Ex-catadora de papel, Carolina foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas ao escrever uma matéria sobre a expansão da favela do Canindé. Com pouca escolaridade, favelada, mulher, negra e pobre, Carolina fez de suas obras um meio de denúncia sócio-política.

Sua obra mais conhecida, que teve tiragem inicial de dez mil exemplares (esgotados na primeira semana), e traduzida em 13 idiomas, é Quarto de Despejo, publicada em 1960. Também escreveu Casa de Alvenaria (1961), Pedaços de Fome (1963), Provérbios (1963) e Diário de Bitita (1982, póstumo).

9 de setembro de 2010

Comidas de Candomblé N José Pedrosa - iyá bassê acaçá lubaça gembê amalá



Comidas de Candomblé

N José Pedrosa

1964

Tiragem limita, prensa particular, brochura original, em bom estado de conservação, com 149 páginas.

Livro extremamente importante, trata-se de um dos primeiros e mais substanciosos livros escritos por filhos de santo no Brasil, em plena auge da intransigência religiosa típica daqueles tempos em que era dificil dizer-se candomblecista. Este trabalho de certa forma ajudou a abrir a porta para muitos dos futuros estudos.
Assim, esse livro, além de carregar os importantes conhecimentos da religião dos Orixás sobre os ritos do serviço sacerdotal no que tange aos sacrifícios e alimentação sacrificial, além disso, ele é um marco histórico nos estudos e na livre expressão dos estudiosos da temática afro-brasileira. Por essas e outras um belo e precioso registro histórico, acessível apenas aos iniciados e aos sérios estudiosos.

Não recomenda-se este estudo aos aventureiros!

"Prestando nossa homenagem às mães de santo da Bahia, nos reverenciamos ante o nome daqueles que deram origem à fundação dos candomblés, Adetá, Yia Kalá e Iya Nassô, saudando seus continuadores, Engenho Velho e Ôpô Afonjá, expoentes máximos da religião afro-brasileira, enviando a todos o nosso Olorum mondipé"

Há uma interessante transcrição de um artigo de M S Silva na extinta Revista Mironga do ano de 1958.

Há traduções de alguns provérbios da sabedoria ancestral africana.

Mãe Apolinária, uma lenda. Entrevista com a yalorixá Apolinária sobre o culto Nagô Bará.

Traz um interessante artigo sobre a outrora afamada questão dos "Duplos".

Acompanha no volume alguns Cânticos aos Orixás em formato poéticos inspirados na mistica influência dos terreiros.

Enfim, uma importante peça na bibliografia sobre temática negro no Brasil, imperdível.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.


Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.


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Ogun dor e júbilo nos rituais da morte Sikiru Salami (Baba King) Yorubá, Nagô, Candomblé, Orixá.






Ogun dor e júbilo nos rituais da morte Sikiru Salami (Baba King) Yorubá, Nagô, Candomblé, Orixá.

Autor: Sikiru Salami (Baba King)

Título: Ogun dor e júbilo nos rituais da morte.

Editora: Oduduwa

Ano: 1997

Páginas: 294

Comentário: Livro em bom estado de conservação,brochura original. Ilustrado, com glossário. Com bibliografia. Extremamente escasso, não perca, saiba mais.

Com nota introdutória de Ronilda Iyakemi Ribeiro, coordenadora do Grupo de Estudos das Ancestralidades Africanas e Cidadania. GEAAC,PROLAM/USP.

Ogun e a palavra da dor e do júbilo entre os Yorubás.

A nigéria e os Iorubás;

a oralidade negro-africana e iorubá;

Ogum, o herói civilizador e a Sociedade Egbe-Ode;

A iniciação; particulariza dados sobre a iniciação, os festivais, os símbolos e nomes relativos a esse Orixá.

Iremonje, cantigas de lamento e dor dedicadas a Ogum; apresenta situações sociais em que são entoadas obrigatoriamente ...

Ijala, cantigas de júbilo dedicadas a Ogum.

etc..,

Relatório orais,

Coletânea de Adura (rezas), Ibá, (Saudações), Oríki (Evocações), e orin (Cantigas), usados nos cultos a Ogun na África. (Em ioruba, com com tradução para o português). Possibilitam a realização dos cultos de forma mais autentica e mais próxima a das origem, já que este é um livro escrito por um iorubá de família fortemente ligada as tradições.

"A obra, resultante de muitos anos de esforço e dedicação, é benvinda para muitos. Dela nos beneficiaremos os devotos de Orixás, os intelectuais e artistas, os despertos e semi-despertos para a importância da ruptura do silêncio. Às aguas dessa fonte recorrerão somente certamente os filhos de Ogum, felizes de possuir agora, em língua portuguesa, informações confiáveis sobre esse grande Orixá em seu território de origem.

Ogun awa ye!

Awa ye!"


A compreensão do discurso iorubá exige um esforço de interpretação exegética de seus mitos e não uma desmistificação como porventura possa parecer. É desse modo, que a compreensão mais abrangente dessa cultura pode se dar através da experiência íntima de Ogum, grande ancestral que articula todo um sistema de crenças e um código de gestos, práticas e celebrações Rituais. Admitindo, aparentemente, uma dissociação entre a ordem profana e a sagrada, Ogum é rei de seu povo, sacerdote, guardião de segredos de sua cultura. A aparente ruptura entre o sagrado e o profano é bastante complexa e não caberia ser discutida aqui. Basta dizer que a tensão antagônica entre a ordem sagrada e a profana expressa, em última análise, irredutividade de uma cosmovisão religiosa africana.
Rei exemplar, é Ogum, divindade heróica que civiliza, ensinando aos homens os segredos da cultura: cria, aperfeiçoa e ensina importantes profissões ao povo ioruba, ligando-se assim à questão do trabalho e da tecnologia.

Ogum tem em sua falange, outros Oguns que vem em seu nome, alguns deles se apresentam como..., saiba Mais...

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22 de agosto de 2010

Littératures d'Afrique noire de langue française. R Cornevin PUF 1976

Littératures d'Afrique noire de langue française.

R Cornevin

PUF

1976


livro em bom estado de conservação,coda29b-x2, escasso, saiba mais...

Historien de l'Afrique, Robert Cornevin a été emporté brutalement par la mort le 14 décembre 1988, à la suite d'une opération. Il était né le 26 août 1919 à Malesherbes (Loiret) mais était issu d'une vieille famille bourguignonne de Sacy, le village de Restif de La Bretonne. Entré en 1938 à l'École nationale de la France d'outre-mer, il en sort breveté en 1942, après un premier voyage sur la côte d'Afrique en 1939 et un stage au Sénégal en 1941. Il débute comme administrateur adjoint à Djougou (Dahomey, l'actuel Bénin). Mobilisé en 1939-1940, il se trouvera à nouveau sous les drapeaux de 1942 à 1947, successivement à Kandi (Dahomey), en Algérie, à Ceylan et au Cambodge. Sa vocation africaine le fait revenir en Afrique en 1948 et il y servira au Togo jusqu'en 1956, pendant six ans, comme commandant de cercle dans des postes de brousse du Nord-Togo. Utilisant dès son premier séjour ses tournées de recensement pour collecter traditions orales et données anthropologiques et historiques, il restera très attaché à ces populations montagnardes de l'Atakora auxquelles il avait consacré ses ...

21 de agosto de 2010

Mágica Bahia Jorge Amado. Antonio Risério. Renato Pinhero



Mágica Bahia

Jorge Amado / Antonio Risério / Renato Pinhero

editora: Fundaçao casa jorge Amado

ano: 1997

descrição: Encadernado 31x22cm; 158 páginas em ótimo estado de conservação. Amplamente Ilustrado Com Fotografias em Papel Especial. Formato 22 X 30cm. 158 Páginas. Edição Bilíngue: Português e Espanhol.

Autor: HENRIQUE L. ALVES Tìtulo: TAUNAY E O LEVANTAMENTO HISTÓRICO DO NEGRO




Autor: HENRIQUE L. ALVES

Tìtulo: TAUNAY E O LEVANTAMENTO HISTÓRICO DO NEGRO

Editora: SEPARATA DA REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL Nº189

Ano: 1977 Páginas:12


Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL.

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Yorubá para Brasileiros K. Ajibola Aiyemi. Edições populares. Candomblé Orixá Nagô Africa Nigéria Brasil Babalorixa Ifá Orunmila etc




Yorubá para brasileiros


Yorubá para Brasileiros

K. Ajibola Aiyemi.

Edições populares

Livro em bom estado de conservação, brochura original, capa de M. Bolaji Aiyemi. Escassa publicação de referencia sobre o assunto, não perca saiba mais...

Prefácio Hélio Moreira Silva.
O livro tem um enfoque comunicativo, e os glossários yorubá-português facilitam o estudo e o aprendizado do aluno.


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20 de agosto de 2010

Africanos no Brasil Nelson de Sena 1938

Os Africanos no Brasil: Estudos sobre Negros Africanos e Influências Afro- negras sobre a Linguagem e Costumes do Povo.

Nelson de Sena

editora: N/d

ano: 1938


descrição: Livro usado, em bom estado de conservação, exemplar recentemente reencadernado na cor vinho, com a capa original mantida, apresentando sinais de uso, amarelamento e manchas de oxidação causados pela ação do tempo. 1-A

11 de agosto de 2010

Félix Ayohomidire. Àkogbádún - Abc da Língua, Cultura e Civilização Iorubanas.





Àkogbádún - Abc da Língua, Cultura e Civilização Iorubanas

Félix Ayohomidire.

editora: Ceao

ano: 2004

Livro em muito estado de conservação, estado de novo, brochura original, Estudos Africanos, Música Africana, Antropologia, Brochura, 30 x 21 cm, 313 pgs, Ilustrado ( P&B ); Excelente estado; Edição com tiragem de apenas 500 exemplares; Frete grátis para todo Brasil.
Cultura Africana, Iorubá, Música Africana, Línguas; Brochura, 29 x 21cm, 313 pgs, Ilustrado ( P&B ); Estudo sobre a Cultura Ioruba, proveniente da Nigéria e do Benin; A Edição teve Tiragem de 500 exemplares;

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IRACY CARISE ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS





Autor: IRACY CARISE
Tìtulo: ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS
Editora: DO AUTOR
Ano: SD. Páginas: 121


Comentário: Em livro bom estado de conservação, em capa dura original revestido em tecido, contém a sobre capa original com reproduções da cabeça de obá, Benin, Nigéria. Livro em formato grande, em papel couché belissimamente ilustrado. Um primor de livro, saiba mais ...
Um dos raros exemplares em circulação. Trata-se sem dúvida alguma de um dos estudos mais eruditos escritos no Brasil sobre o assunto .
Com glossário Iorubá-Português.

Nigéria no Brasil –
Arte; características culturais;
Arte do Benin;
Nigéria e suas culturas; valorização da arte nigeriana;
Mitologia;
Mitos e lendas; a criação do mundo na tradição iorubana;
Moremi a heroína iorubá;
cultos afro-brasileiros;
Orixás Deuses iorubanos;
Sociedade secretas Máscaras;
O oráculo de Ifá;
A serpente da continuidade;
Interioridade metacentro e análises combinatórias;
O sentido da obra;
Mapa distribuição de tribos.

A mitologia africana revela conceitos detalhados do homem em relação a seu mundo, mostrando pensamentos, crenças e histórias fascinantes – histórias sobre sua sabedoria, sua religião, seu folclore.
Na verdade, a maioria dos crentes desconhece as mais belas tradições dos Orixás. Portanto, o presente livro vem preencher uma grande lacuna num país em que o rastro africano é incomensurável, especialmente em relação a lendas mitos tradicionalmente assentados numa teogonia que nada fica a dever à outras.


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1 de agosto de 2010

12 de julho de 2010

Dennis Duerden African Art




Dennis Duerden - The African Art



Duerden, Denis
African Art: An Introduction
London
Hamlyn
(1968 1st edition)
soft cover edition 1970; see also hard cover edition of 1974

Dennis Duerden 1927-2006
The author, an artist and teacher who worked in Africa sets the masks, bronzes, prehistoric rock paintings, textiles, pottery and architecture against the social backgrounds of their creators.
Illustrated throughout.
The writer, artist and art critic Dennis Duerden died at the age of 78, writes Sue Owen. Following his work in Nigeria in the early 1950s Dennis Duerden directed the Hausa Service of the BBC World Service and then established the Transcription Centre which introduced the work of a range of African writers, artists and musicians to the London cultural scene. Transcription Centre interviews were published in 1972 in the volume African Writers Talking, edited by Duerden and Cosmo Pieterse. Duerden also wrote two early introductions to African Art for the publisher Paul Hamlyn and, at his death, was working on a book on African Art and Modernism. His mission in his writings was always to interpret the varied forms of African art and culture within their own art historical context rather than as forms of ‘primitivism’ or simply as influences for western artists.
Among his friends and colleagues were the writers Wole Soyinka, Chinua Achebe and Robert Serumaga and the musicians Chris McGregor, Dudu Pukwana and Abdullah Ibrahim.
He also wrote a series of catalogue introductions for contemporary artists whose work he admired including Victor Pasmore, Sokari Douglas Camp and the Austrian artist Ferdinand Penker.
Duerden was a practising artist, exhibiting his own work regularly since the 1950s and working as a studio art teacher at the University of California throughout the 1970s and 80s. In addition he produced a number of award winning science teaching films.




The "Discovery" of the African Mask Dennis Duerden The principal theme in this essay is the part played in Western art by masks from the Niger and Congo basins in Africa (to be referred to after this as Niger-Congo Africa), and the significance of their "discovery" in the years preceding and the years immediately following the First World War.


It is therefore very specific, concerned with the form only of the masks that attracted Western visual artists and excludes the figures in a corpus which they referred to as l'art negre, Negerkunst, or "black art." Introducing this theme I have used four terms that have been ill-defined and need re-defining, and the revision of their definition is necessary to clear the ground for the argument that follows.


Previous writers have used them in a very confused manner. These are "the discovery," "the mask," "African art," and "primitivism." It has been customary for art historians to refer to "the discovery" of "African art" by Western painters and sculptors in the first ten years of the twentieth century.

The term "African art" may have come into common use because these artists thought they had made a "discovery." By "the discovery," art historians have meant that some artists in Europe saw some pieces of "African art," and seeing them was a kind of revelation.

4 de julho de 2010

Ladinos e Crioulos. Estudos Sobre o Negro no Brasil. Carneiro Edison



Ladinos e Crioulos: Estudos Sobre o Negro no Brasil.

Edison Carneiro

editora: Civilização Brasileira

ano: 1964

descrição: Ilustrado. 240 pgs. 21, 5cms. Brochura. Exemplar usado, perfeito, Coleção: Retratos do Brasil, Número de Páginas: 240, Formato: 14 x 21,coda9, um clássico, não perca, escasso, saiba mias...

Os rastros do Negro; Uma pátria para o negro, os trabalhadores da escravidão, singularidades dos quilombos, a Costa da Mina, Nego véio quando morre..., Lembranças do negro da Bahia, O azeite de dênde, O quilombo de Carlota, As irmandades do rosário, As encruzilhadas de Exu; Os cultos de origem africana no Brasil, Os caboclos de Aruanda, Tempo, Vodun, Oxóce, o deus da caça, Nascimento do arco-iris, São Jorge, Yemanjá e a mãe d'agua, Umbanda,O culto Nagô na Africa e na Bahia, Uma franquia democrática; Liberdade de culto, Xangos de maceió, Associação nacional de cultos populares, A face dos amigos; aninha, Nina Rodrigues, Perdigão Malheiro, Uma falseta de Arthur Ramos, Scripita Manent., e muito mais...


Edison Carneiro - etnólogo, historiador e folclorista, um dos maiores estudiosos das origens e influências do negro brasileiro, autor de obras importantes.

Do ponto de vista cultural, a influência dominante da cultura ioruba explica-se também pela sua predominância já na própria África, na região do golfo da Guiné, estendendo-se segundo Édison Carneiro até o interior do Sudão, sua civilização mais adiantada surpreendeu os primeiros europeus, pelos trabalhos em bronze que faziam no reino do Benim,) a religião, a organização política e os costumes sociais de Ioruba davam o modelo a uma vasta zona, os negros Iorubas eram principalmente agricultores, mas os seus tecelões, os seus ferreiros, os seus artistas em cobre, ouro e madeira já gozavam de merecida reputação de excelência.
Não havia abundância de animais de caça, mas a pesca, nos rios, nos lagos e no mar, rendia muito, criavan-se animais de subsistência-cabras, carneiros, porcos, patos, galinhas e pombos, o cavalo era conhecido havia muitos séculos, devido ao contato com os Árabes; o fundador do reino de Ioruba representava-se, nos mitos, montado num corcel, vários dos deuses africanos cultuados no Brasil são procedentes de algumas de suas brilhantes cidades, como Oió.
Os nomes de alguns de seus reinos, como Ala Kêtu e Ijexá, continuam como designativos de ritos de candomblé.




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Edison de Souza Carneiro nasceu no dia 12 de agosto de 1912, em Salvador, Bahia. Seu pai, Antônio Joaquim de Souza Carneiro, era engenheiro civil e catedrático da Escola Politécnica da Bahia.

Fez seus cursos de primeiro e segundo graus em Salvador, bacharelando-se, no ano de 1936 (turma de 1935), em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Estado.

Jornalista, poeta, jurista e folclorista, dedicou-se desde cedo aos estudos sobre o negro brasileiro, tornando-se uma das maiores autoridades nacionais sobre os cultos afro-brasileiros.

Aos dezesseis anos, fez parte do grupo literário Academia dos Rebeldes (1928-1932), cujo líder era o jornalista Pinheiro Viegas e que contava também com a participação do escritor Jorge Amado. Iniciou, nesse ano, sua carreira de jornalista publicando no jornal A Noite, de Salvador, de 24 a 27 de novembro, uma coletânea de poemas, tipo folhetim, intitulada Musa Capenga.

No início da década de 1930, começou a ter interesse pelos cultos afro-brasileiros, o folclore e a cultura popular. Fez um curso de yorubá, um idioma falado no oeste da África, principalmente na Nigéria, Benim, Togo e Serra Leoa. Aqui no Brasil é falado, principalmente, em ritos religiosos de origem africana, sendo conhecido como nagô.

Contratado pelo jornal Estado da Bahia (1936), escrevia sobre os ritos e festas dos candomblés baianos, sendo um dos maiores defensores da liberdade para a sua prática. Passou depois de colaborador a redator efetivo do periódico e, no ano seguinte, trabalhou alguns meses também no Bahia-Jornal. Foi colaborador ainda, em diferentes épocas, dos periódicos A Luva, O Momento, Revista Flama, Boletim de Ariel, Seiva, Diretrizes.

Em 1937, organizou o 2º Congresso Afro-Brasileiro, realizado em Salvador no período de 11 a 20 de janeiro. No seu discurso de abertura Édison Carneiro assim o definiu:

[...] Este Congresso tem por fim estudar a influência do elemento africano no desenvolvimento do Brasil, sob o ponto de vista da etnografia, do folclore, da arte, da antropologia, da história, da sociologia, do direito, da psicologia social, enfim, de todos os problemas de relações de raça no país. Eminentemente científico, mas também eminentemente popular, o Congresso não reúne apenas trabalhos de especialistas e intelectuais do Brasil e do estrangeiro, mas também interessa a massa popular, aos elementos ligados, por tradições de cultura, por atavismo ou por quaisquer outras razões, à própria vida artística, econômica, religiosa, do Negro do Brasil. [...]

Como um dos desdobramentos do Congresso, no dia 3 de agosto de 1937, foi criada em Salvador, a União das Seitas Afro-Brasileiras da Bahia.

Em 1939, Édison Carneiro transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a ser colaborador de O Jornal. Posteriormente, patrocinado pelo Museu Nacional, foi enviado à Bahia para coletar material sobre cultos populares e encomendar bonecas de pano, em tamanho natural, vestidas como as diversas divindades africanas.

Casou-se, em 1940, com Magdalena Botelho de Souza Carneiro, com quem teve dois filhos, Philon (1945) e Lídia (1948).

Voltou ao Rio de Janeiro, onde trabalhou como tradutor-redator e redator-chefe da agência The Associated Press, no período de 1941 a 1949; redator do Britsh News Service (1941) e do jornal Última Hora, além de ser colaborador também do Jornal do Brasil (1956-1966).

Exerceu diversos cargos, entre os quais o de chefe da Seção de Divulgação do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Indústria e o de chefe da Seção de Estudos e Planejamento, do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Em 1953, foi contratado pela Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), subordinada ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), para redigir o seu Boletim Mensal, trabalho que desenvolveu por dez anos, de 1956 a 1966.

Professor de Bibliografia de Folclore, do Curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional e de Cultura Popular no Instituto Villa-Lobos, ministrou vários cursos como professor-visitante nas Faculdades de Filosofia de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Paraná.

Foi ainda um dos responsáveis pela estruturação da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, do MEC, participando como membro do seu Conselho Técnico, de 1958 a 1961, sendo nomeado diretor-executivo, no período de 1961 a 1964.

Fez uma viagem à África, com o objetivo de pesquisar sobre a aculturação dos africanos, especialmente dos yorubás ou nagôs, na sociedade brasileira.

Publicou diversos livros e artigos de periódicos nas áreas da etnologia e do folclore, da história e até da literatura. Entre os quais podem ser destacados:
Religiões negras: notas de etnografia religiosa (1936); Negros bantus (1937); O quilombo dos Palmares (1947); Trajetória de Castro Alves (1947); Candomblés da Bahia (1948); Antologia do negro brasileiro (organizador, 1950); O folclore nacional, 1943-1953 (1954); A cidade do Salvador: reconstituição histórica (1954); O negro brasileiro (1956); Decimália: os cultos de origem africana no Brasil (1959); A insurreição Praieira, 1848-1849 (1960); Folklore in Brazil, tradução de Evolução dos estudos de folclore no Brasil, com texto também em francês e alemão (1963); Ladinos e crioulos: estudo sobre o negro no Brasil (1964); Dinâmica do folclore (1965); A sabedoria popular do Brasil: samba, batuque, capoeira e outras danças e costumes (1968); Folguedos tradicionais (1974); Capoeira (1975).

Édison Carneiro morreu no Rio de Janeiro, no dia 3 de dezembro de 1972.





Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.


Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.



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cultura griot.

3 de julho de 2010

3 mulheres de Xangô Zora Seljan - Carybé ilustrado. Oxum Abalô. Iansan, mulher de Xangô. A orelha de Obá

3 mulheres de Xangô

Zora Seljan - Carybé ilustrado.


3 mulheres de Xangô: Oxum Abalô. Iansan, mulher de Xangô. A orelha de Obá. Os negrinhos: Negrinho do pastoreio. Negrinha de Iemanjá. Negrinhos das folhas...

Todas as peças são precedidas de capítulo introdutório com detalhamento de como deverá ser feita a montagem teatral de cada uma, mas também esclarecimentos sobre cada personagem, danças, músicas e cenários. Sobre esse trabalho a autora falou: "...Meus personagens são Deuses que se manifestam dançando/..../Que se dê aos orixás a mesma vitalidade dos deuses olímpicos...".

"Em convênio com o Instituto Nacional do Livro, Ministério de Educação e Cultura."
Series. Biblioteca "Literatura moderna" -- 41 pag. 371

Livro em muito bom estado de conservação encadernado em brochura original. Com ilustrações de Carybé.

Em "3 mulheres de xangô", a autora de grande renome, reuniu as peças 'Oxum Abalô'; 'lansan, mulher de Xangô' e 'A orelha de Obá', que requerem, especialmente a primeira, para sua montagem, força criadora, cultura folclórica, sensibilidade musical, coreográfica e plástica.

"As lendas de Oxum tratadas na peça, fazem parte da rica tradição dos terreiros da nação Kêto que existem na Bahia, o que implica a necessidade de se conhecer o cerimonial Kêto e não confundí-lo com a 'macumba carioca', por exemplo."


OXUM ABALÔ; MONTAGEM; A PEÇA; MÚSICA E DANÇAS; IANSAN, MULHER DE XANGÔ; A ORELHA DE OBÁ;
EKÉDE, OXOSSE E OXUM; OXUM E XANGÔ; OXUMARÉ, OGUN, OMOLÚ, IEMANJÁ; ATABAQUES E FILHAS DE SANTO;
MARTIM PESCADOR, CARNEIRO E EXÚS; IANSAN E O VENTO; OMOLÚS; MARTIM PESCADOR E CARNEIRO;
OBÁ E OXUM; OBÁ E GUERREIRO; A NAÇÃO DE OBÁ.

Zora é de descendência croata, nasceu em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Estudiosa do folclore brasileiro tornou-se especialista em cultura afro além de ser teatróloga e romancista é casada com o escritor Antônio Olinto. Sua formação acadêmica foi em Ciências Econômicas pela USP e em Ensaística pela Universidade de Columbia, Estados Unidos, 1965. Foi leitora de Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade de Lagos, Nigéria, onde residiu por dois anos. Zora fundou o Conjunto Folclórico Oxumaré.


Após a guerra, seu marido foi em missão cultural para a Nigéria, e Zora iniciou suas pesquisas sobre os costumes, cultura e artes africanas e usou o teatro para transmitir suas descobertas. A obra de Zora é uma das excelentes fontes para a divulgação de nossa brasilidade e serve para incentivar novas pesquisas.

Publicações da autora:

Teatro: Três mulheres de Xangô, 1958; As moças dos corpos cheirosos, 1959; A donzela Teodora, 1959; Os negrinhos, 1960; Três mulheres de Xangô e outras peças afro-brasileiras (Oxum, ABALO, Iansan, Mulheres de Xangô, A orelha de Oba, os negrinhos, A festa do Bonfin)1978 (RJ, Ibrasa/MEC).

Ensaio: A educação na Nigéria, 1966; A demanda de Don Domingos. s/d. Folclore, História de Oxalá, 1965; Iemanjá e suas lendas, 1967; Iemanjá, mães dos Orixás, 1972.

Contos de encantamento; Contos do amanhã, 1979.


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A DANÇA DOS ORIXAS. SPARTA Candomblé Yorubá Nâgo Bahia Africa



Título : A DANÇA DOS ORIXAS

Autor : SPARTA, FRANCISCO

Editora: Herder

Ano: 1970

Páginas: 290 + PRANCHAS ILUSTRATIVAS.


Comentários: Livro em bom estado de conservação, brochura original, ilustrado com muitos gráfico e fotografias.

Livro de referência sobre o assunto, apreciado e muito útil aos sérios estudiosos e entendidos do assunto,escasso, fora de comércio há decadas. Não perca, aproveite.



O livro contém: uma lista de referências bibliográfica, uma lista para o nome de espiritos afro-amerindios, nome de pessoas e lugares. Pais e mães de santo visitados.

Uma histórica lista de nomes dos pais e mães de santo e sua atividade sacerdotal no decurso de um ano.

Um apêndice: espíritos, adoração e sacrifício.


" O autor esteve por dez anos na Africa e já se encontra há quatro no Brasil. Preparou 'A dança dos orixás' pesquisando demoradamente nos terreiros e nos centros de reflexão antropológicas do país. ... Nível de rigorosa documentação, mas também de agradável leitura, são caracteristicas do livro de Sparta. Por vezes, se encontra mais próximo de Nina Rodrigues e Arthur Ramos, outras vezes os antroplogos que o antecederam... um novo culto afro-brasileiro ou um novo enfoque da teologia ..."





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Itaylê Ogun Adenor Gondim Pinacoteca de São Paulo




Itaylê Ogun

Adenor Gondim

editado pela Pinacoteca de São Paulo

Ano: 2005 102 pg.Livro em muito bom estado de conservação, coda46-20x, não perca, escasso, saiba mais.

Itaylê Ogun – Quando o Ferro Encontra a Àgua, do fotógrafo baiano Adenor Gondim é, na totalidade das suas imagens e intenção, um tratado sobre arte, religiosidade e memória na Bahia e no Brasil. Fotógrafo dedicado às suas mais profundas raízes, o que vemos em Itaylê Ogun é resultado de uma pesquisa que vem sendo realizada há mais de três décadas, em Salvador e no interior baiano, onde as manifestações e as crenças populares, através da persistência e da fé do seu povo, levam para a fotografia do artista a busca e a perpetuação do maior patrimônio de cada cidadão: a preservação da sua história e da sua memória. A criação e o significado das ferramentas de José Adário dos Santos; as mãos do Alabê sobre o Rum ou a celebração à fertilidade, no Comcubi de Maraú; os rituais da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e os olhos de Mãe Filhinha, seu ofício, sua arte: o espaço interior de uma ancestralidade que povoa o imaginário de todo o povo brasileiro. "Porto de Dentro num Umbigo Africano" , "Preto no Branco", "Jabá de Ogum" de Diógenes Moura e "De onde se vê: dentro fora, longiperto" de Maria Lucia Montes.

Este livro é fruto de uma exposição de oitenta fotografias e oito esculturas (ferros de Santos) com o mesmo título realizada no período de novembro de 2004 a fevereiro de 2005 na Pinacoteca de São Paulo dividida em três blocos: duas células da diáspora africana no Brasil Sra. Narcísa Cândida da Conceição conhecida com Mãe Filhinha é Ialorixa ou Mãe de Santo, irmã da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte de Cachoeira e Sr. José Adário Ferreiro cujo trabalho e totalmente voltado para os ferros (esculturas) dos assentamentos dos Inkises e Orixás.

A maioria dos candomblés de Angola e Keto da Bahia tem ferro de autoria Zé Adário em seus assentamentos.

O terceiro bloco formado de fotografias dos mais diversos aspectos do universo afro descente, presentes para iemanjá em Ponta de Areia, Amoreiras em Itaparica, Xiré, batismo e presente para Iemanjá na festa do Bembé de Santo Amaro, Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte em Cachoeira, jogo de búzios, Cocumbi de Marau...

Livro em bom estado de conservação, Tamanho 24x28cm, 104 páginas 74 fotos.

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