28 de março de 2012

Benin Está Vivo Ainda Lá: Ancestralidade e Contemporaneidade. Imprensa Oficial, São Paulo, 2007. André Jolly e Emanoel Araujo, Curadores - Charles Placide; um barrista, Euloge Glèlè, um escultor de máscaras tradicionais Gèlèdes, Kifouli Dossou; um criador de roupas rituais dos Eguns e dos Gèlèdès, Pascal Adjinakou; o pintor de placas de propaganda, estabelecido em Cotonou, Lambustagor , e ainda o famoso Alphonse Yemadje, patriarca de uma família de criadores de apliques da história dos Reis Abomè, e a oficina de costura e bordado de Abdoul-Ramane. A famosa festa dos voduns. O mercados do Benin. Festa dos Somba. Toda a beleza e encanto pessoal e ritual dos Fon, Mina e Yorubá pela lente de Charles Placide. Mascáras Geledés. Pinturas culticas dos Fon. Cerimoniais Voduns. Vestimenta ritualistica. Emblemas dos reis do Abomey.

















Benin Está Vivo Ainda Lá: Ancestralidade e Contemporaneidade.  

Imprensa Oficial, São Paulo, 2007.

André Jolly e Emanoel Araujo, Curadores


livro em brochura original, bom estado de conservação, belamente ilustrado, papel couché de primeira qualidade, formato grande, com 287 páginas, impressão impecável, textos em bilingue em portguê e francês, soberba obra para o acervo bibliotemático sobre a Africa, escasso, não perca, saiba mais...



Interessantes aspectos simbolizados pelo fotógrafo Charles Placide; um barrista, Euloge Glèlè, um escultor de máscaras tradicionais Gèlèdes, Kifouli Dossou; um criador de roupas rituais dos Eguns e dos Gèlèdès, Pascal Adjinakou; o pintor de placas de propaganda, estabelecido em Cotonou, Lambustagor , e ainda o famoso Alphonse Yemadje, patriarca de uma família de criadores de apliques da história dos Reis Abomè, e a oficina de costura e bordado de Abdoul-Ramane. A famosa festa dos voduns. O mercados do Benin. Festa dos Somba. Toda a beleza e encanto pessoal e ritual dos Fon, Mina e Yorubá pela lente de Charles Placide.
Mascáras Geledés. Pinturas culticas dos Fon. Cerimoniais Voduns. Vestimenta ritualistica. Emblemas dos reis do Abomey.


Dez dias no Benin.; Deuses da Africa.; Estúpidos e inúteis. ; ; Emanoel Araújo; Charles Placide. Discrso de adeus do Rei Béhanzin. Arte Ritual. ; Pierre verger; Cecilia Schalach.; Aston; André jolly.; Roger Bastide; Artistas do Benim, artistas do mundo.; Uma Viagem Sentimental às Antigas Terras de Daomé. Isidore Benjamis Amédée Monsi; Benin brasil.; Thomas Boni Yayi.;

Ó Benin, por tantas vezes sonhado, por tantas vezes imaginado vivendo preciosos momentos saudosos pelos Eguns de Porto Novo que vieram dançar só para nós! Quanta honra! Nesse encontro com essas divindades ancestrais conduzidas pelos velhos ogés do culto religioso, que dançavam ao som de muitos atabaques e tambores rufando, repetindo as falas de boas-vindas aos grupos. 
 
Esperamos ter feito um quase completo panorama da arte, do sagrado e do cotidiano do Benin.

Estamos certos de termos fortalecidos os seus profundos laços de fraternidade com as antigas terras de Daomé, para além da história, da memória e da ancestralidade de uma viagem de descobertas para reafirmar que o Benin está vivo ainda lá e aqui ainda permanecem as suas ancestrais raízes.”


Trata-se de uma clara mostra da formidável potencialidade de um dos povos mais criativos da África – e que é, também, um dos berços fundamentais de todos nós, brasileiros. Uma das mais vigorosas raízes da nossa origem, da nossa identidade.

De Benin vieram, escravizados, os homens e mulheres que deram vida e impulso para a economia do Brasil em seus tempos de colônia portuguesa desde o século XVI.

Foram eles os responsáveis por boa parte da riqueza produzida no Brasil, nos tempos do açúcar e do ouro.  O Benin, terra da arte e da criatividade, raiz de todos nós, foi mostrado ao Brasil pela primeira vez por um antropólogo e fotógrafo estrangeiro de nascimento, brasileiro e africano de alma: Pierre Verger.

E foi e é também a terra para onde regressaram muitos brasileiros depois da abolição da escravatura, os Agudas, que até hoje mantêm, lá, hábitos e costumes que seus antepassados levaram daqui nesse retorno.

O Benin é hoje um pequeno país africano, mas foi um dia o reino de Daomé (ou também Costa dos Escravos). É impressionante como não conhecemos praticamente nada deste país, dada a sua importância para a nossa cultura: a maioria dos escravos que veio para o Brasil partiu de lá; comidas como o Acarajé, o Inhame e o Azeite-de-Dendê são do Benin; o Candomblé e o Vodu, religiões do país....

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