22 de maio de 2011

João Luiz Duboc Pinaud Malvados Mortos Ed EXPED 1987 Brasil Africa histŕoia cultura etc






João Luiz Duboc Pinaud
Malvados Mortos
Ed EXPED

1987

Brochura; estado bom; 170 páginas. Livro Ilustrado. Com reproduções de época. Importante livro que narra a situação do africano e de seus filhos que foram sequestrados e trazidos para o Brasil, sequestro esse promovido e patrocinado pela Europa esclarecida e civilizada.

A crença, a cultura, as falas e o sentimento não desapareceram com o sequestro pelo contrário justificaram e permaneceram para formar o que hoje é essa longa tradição afrodescendente que...
Livro em brochura original, escasso, não perca, obra de referencia, saiba mais ....
Viagem ao centro da mata. Generais da guerra preta. Mato rastilhado de Sague.
Memória danada para sempre. Gestação do amanhecer. Com glossário.


Paty do Alferes 1838: Aquela região que se debruçava sobre o Vale do Paraíba fervilhava de escravos, que sob a vigilancia dos senhores da terra, trabalhavam num regime cruel, que vinha se repetindo desde o século XVI. A diferença era que agora a maioria já havia nascido no Brasil.

Mercê, entretanto, de astuta política dos senhores da terra, eram os negros mantidos em cativeiro muito semelhante ao que fora estabelecido logo após o descobrimento, em 1500. As revoltas vinham se sucedendo em todas as partes do reino; a ânsia de liberdade, a cada momento, brotando e explodindo contra o regime escravocrata em que se baseava a estrutura econômica de então.

Paço Imperial 1888: a princesa regente assina a lei Áurea. Sua finalidade, eliminar a exploração do homem pelo homem independente de cor, credo e raça. Será que foi atingida? Para a maioria, ainda continuava a escravidão. Talvez um século seja pouco para eliminar o obscurantismo em que estivéramos mergulhados.

Vassouras, 1984: a OAB - Seção RJ , na gestão do advogado Nilo Batista, inicia pesquisa cartorial, que redunda num exame minucioso das relações que o aparelho judiciário do Estado mantinha com o poder escravista no século XIX.

João Luiz Duboc Pinaud, coordenador deste Programa de Preservação da Documentação Cartorária, trabalha anos a fio, não só na documentação, como também na pesquisa de campo, pelas fazendas ainda e xistentes, em busca da memória que não pode ser esquecida, para não ser deturpada, e para servir de exemplo, não só às futuras gerações, mas, principalmente, à atual, assistente e intérprete de formas mais sofisticadas, mas nem por isso menos cruéis ou violentas, de exploração dos que fazem mal uso do poder, em detrimento da liberdade do homem viver como melhor lhe aprouver, a partir do principio da igualdade de oportunidades.

Malvados Mortos, mostra a ação corruptora que levou à condenação e à morte o negro Manoel Congo...


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cultura griot.

21 de maio de 2011

Carne do Sagrado Edun Ara Paulo Botas Devaneios sobre a espiritualidade dos Orixás.




Carne do Sagrado Edun Ara

Paulo Botas

editora: Vozes

ano: 1996

descrição: otimo estado de conservaçao. africa brasil onde dançam os deuses. exu: ruah pneuma espirito santo. ogum: a forja da solidao. oxossis: sentinela dos misterios. xango e oya: pedras do amroe da justiça. obaluae omolu e xapana: vingança e compaixao.


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JOÃO SEBASTIÃODAS CHAGAS VARELLA COZINHA DE SANTO culinária de Umbanda e Candomblé Iabá Peji Amalás Acaçá Iabassê



JOÃO SEBASTIÃO DAS CHAGAS VARELLA

COZINHA DE SANTO ( culinária de Umbanda e Candomblé)

ESPIRITUALISTA

1972 Pág:113 -

Comentário : EM LIVRO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, capa brochura original.

Capa e ilustração de Enio Lisboa. Livro composto na renomada Gráfica Aurora Ltda.
Prefácio de Wagner Neves Rocha. Ilustrado. Com epílogo.

"Este é um trabalho específico que trata da Alimentação dos Orixá, em ângulo alargado que de mistura com a ciência, aparece impecável na forma.”

Livro ilustrado.

Com dedicatória impressa com preito de gratidão e homenagem à honra. Kauo Kabiencile Obá !

Mucuiú Mo Zambi. Kalofé Olorum !

Efun- Oguedê;Itetê de Oxum;

A cozinha de santo nas Nações de Keto, Gêge, Angola, Nagô, Ioruba, Bantos, etc., inclusive no Omolocô quando puxado para uma das outras Nações, é bem diferente das cozinhas profanas, onde se prepara os alimentos do homem em geral.

Há uma série inteira de preceitos do ritual que se há que obedecer. Os utensílios não são iguais aos da cozinha comum. Por essa razão traçaremos um plano de organização, colocando em seqüência as coisas que precisam ser observadas para que tenhamos ORDEM e gozemos das simpatias e estima constante, de todos os ORIXÁS para os quais preparamos os alimentos, as OBRIGAÇÕES.

Via de regra, a Cozinha de Santo tem os seguintes petrechos, os seguintes utensílios:

MESA OU BANCA onde se colocam os fogareiros à carvão, se na casa não existe ou não tem FOGÃO DE LENHA. Como medida de precaução e até mesmo de maior higiene a mesa modesta, ou banca, deve ser forrada de folha de Flandres (ou folha de alumínio) que evitará seja a madeira queimada pela quentura dos fogareiros e/ou pelas brasas que escapam pela grelha; ela pode ser um pouco comprida para comportar, ao lado, um grande alguidar ou bacia, onde se procede a lavagem dos utensílios, panelas e louça.

Um FOGAREIRO (ou vários) conforme a necessidade, de ferro, para carvão vegetal. São facilmente encontrados em lojas de ferragens, principalmente nos bairros mais modestos.

PANELAS DE BARRO, vidradas ou simples, ou então de ferro. Nós preferimos as de barro, como nos tempos passados.

AS COLHERES são de pau, de variados tipos. RALOS para coco são de folha. URUPEMA (peneira) é de taquara e a encontramos em casas especializadas, o COADOR deve ser de folha.

MÁQUINA de moer carne. Atualmente já não se encontra PEDRA DE RALAR, DE MOER (mó) para triturar grãos e por esse motivo só pode ser resolvido com um moinho ou pilão (que já é difícil de encontrar). A escumadeira também é de folha.

O FOGAREIRO ou o FOGÃO DE LENHA não se abana para os dois lados, como na feitura de alimentos profanos; abana-se da Direita para a Esquerda, a princípio parece difícil, mas em pouco tempo acha-se o jeito.

Constituída ou organizada a Cozinha, vejamos agora a pessoa ou pessoas que nela vão trabalhar.
As IABÁS ou IABASSÊS, as cozinheiras do Santo, trabalham paramentadas, vestidas no Ritual. Colocam ao pescoço a Guia ou Guias do Orixá cujo alimento está sendo preparado ou as guias de seus Orixás.

Antes de começar o trabalho de cozinhar para o santo, a IABÁ, ou filha de fé, ou filha de santo, acende uma vela ao seu ELEDÁ, próximo ou ao lado do local onde vai executar o dito trabalho e ao lado da vela, um copo d’água. Se o trabalho se alongar e a vela terminar, antes que isso aconteça, acende-se outra sobre o toco que está terminando, uma outra e ao terminar o trabalho, retira-se a vela e o copo d’água de perto do fogão ou fogareiro, colocando-a no PEJI ou em lugar alto para terminar, terminada a vela, despacha-se a água em lugar que haja água corrente, no lavatório, no tanque.

Após o serviço, as brasas dos fogareiros são apagadas com areia, nunca com água.
Organizada a cozinha, poderemos a qualquer momento, preparar a iguarias originariamente destinadas aos Orixás tal qual são realizadas na fonte doutrinária da Umbanda e do Candomblé.

Teu Corpo é Ouro Só Ritos de Iniciação Vodu Cadaxa vodum haiti Sèvis Gine haitiano



Teu Corpo é Ouro Só Ritos de Iniciação Vodu

A. B. M. Cadaxa

editora: Nova Fronteira

ano: 1985

descrição: Brochura em bom estado de conservação, sem qualquer tipo de grifos, rabiscos, anotações etc;

Homenagem ao tambor; Fala o iniciado; Djévo; Invocação; Transe; A prova; Descida dos Orixás; Mistério; A saida dos iniciados; A dança dos Orixás; Boulé-Zin; Legba-Atibon; Os deuses-serpente; O universo Vodu; Erzulie-Fréda-Dahomey;

Livro com ilustrações.


O Vodu haitiano, chamado de Sèvis Gine ou "serviço africano" no Haiti, tem também fortes elementos dos povos Ibo, Congo da África Central, e o Yoruba da Nigéria, embora muitos povos diferentes ou "nações" da África têm representação na liturgia do Sèvis Gine, assim como os índios Taíno, os povos originais das ilhas agora conhecidas como Hispaniola. Formas crioulas de Haiti de Vodu existem no Haiti (onde é nativo), na República Dominicana, em partes de Cuba, e nos Estados Unidos, e em outros lugares em que os imigrantes de Haiti dispersaram durante os anos. É similar a outras religiões da diáspora africana, tais como Lukumi ou Regla de Ocha (conhecida também como Santería) em Cuba, Candomblé e Umbanda no Brasil, todas essas religiões que evoluíram entre descendentes de africanos transplantados nas Américas.


Vodu, como conhecemos no Haiti e na diáspora Haitiana hoje, é o resultado das pressões de muitas culturas e etnicidades diferentes dos povos que foram desarraigados da África e importados a Hispaniola durante o comércio africano de escravos. Sob a escravidão, a cultura e a religião africanas foram suprimidas, as linhagens foram fragmentadas, e as pessoas tiveram que ocultar seu conhecimento religioso e a partir desta fragmentação tornou-se unificada culturalmente.

A cerimônia mais importante historicamente do Vodu na história do Haiti era a cerimônia Bwa Kayiman ou Bois Caïman de agosto 1791, que começou a Revolução Haitiana, em que o espírito de Ezili Dantor possuía um clérigo e recebia um porco preto como oferenda, e todos as pessoas presentes comprometeram-se com a luta pela liberdade. Esta cerimônia resultou finalmente na libertação dos povos do Haiti da dominação colonial francesa em 1804, e o estabelecimento da primeira república de povos negros na história do mundo.

Este Vodu Haitiano cresceu nos Estados Unidos de forma significativa a partir do final dos anos 1960 e começo dos anos 1970 com as levas de imigrantes haitianos fugindo do regime opressivo de Duvalier, estabelecendo-se em Miami, Nova Iorque, Chicago, e outras cidades.


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17 de maio de 2011

Claude Lépine Os Dois Reis do Danxome




Claude Lépine

Os Dois Reis do Danxome: Varíola e Monarquia na África Ocidental 1650-1800

Cultura Acadêmica

2000



Livro em bom estado de conservação, brochura original, escasso, não perca...

Livro de referência sobre o assunto, desta autoridade que é Lépine.

Livro com diversas ilustrações, com anexo Os clãs dos Danxome; Migrações antigas Ajá-Yorubás; Migrações Sakpata; O Agassouvi; Deuses antepassados; A sociedade; etc ...

Os dahomeanos distinguem entre os tempos Heho; Gbe; Ajo e o Hwenoho, sempre desde Abomey ...



Podemos chamar a atenção para a relação entre Nanã, Obaluaiyê e as doenças; No segundo, a relação que alguns grupos que formaram o Reino do Danxomé estabeleceram desde cedo entre Nã, chamada de Minona, literalmente, “nossa Mãe Nã”, na língua Fon e os gêmeos. A disputa entre Nanã e Ogun atesta a antiguidade de comunidades do Oeste do Danxome que teriam migrado para as várias regiões antes da chegada do Grupo liderado por Oduduwa, ancestral mítico do povo Iorubá que organizaram-se em torno dos “ancestrais da terra.”

Um estudo mais elaborado sobre alguns desses fatos foi realizado pela antropóloga Claude Lepine e apresentado em forma de Livro intitulado: Os dois reis do Danxome. Neste trabalho a autora registra que em Ilé Ifé, Obaluaiyê teria chegado antes de Oduduwa juntamente com Buku, ancestral responsável pela varíola. De Oyó, Obaluaiyê migrou para o pais Mahi e Buruku seguiu com a mesma representação. Em Ibadan, Sapanan e Buruku chegaram juntos do Danxome ou do Togo e lá foram cultuados juntos, confundido-se o guerreiro e a varíola. Isso valeu também para Abeokuta onde acreditava-se que Buruku teria vindo de Savé e Omolu do Danxomé.


Lépine, divide as denominações da seguinte forma:

Soponna (para os Yorùbá) e Sakpata (no Danxome), que não passam de dois nomes
diferentes da mesma divindade. São chamados, respectivamente: Obaluàiyé e Ainon,
o que significa respectivamente: O rei dos donos da terra e Dono da terra;

Soponna e Sakpata têm por altar um pequeno monte de terra sobre o qual estão
inseridas, de cabeça para baixo, duas ou três panelas de barro cheias de furinhos. Tais
altares são freqüentemente encontrados nas encruzilhadas perto da entrada das aldeias,
e seus templos são erigidos a certa distância dos núcleos urbanos. Costumam ser
cobertos de palha trançada.

Omolu e Olu, que são títulos de uma divindade regional originária do Oeste associada à água, e que acabou, em Ketu, por confundir-se com Soponna

- Obaluàiyé, o que nos leva a supor que tinham algumas funções em comum.
Possivelmente esta antiga divindade era associada ao culto dos primeiros antepassados
que ocuparam a terra.

Buruku é o nome de uma entidade encontrada sobre tudo no Oeste, mas conhecida
também em Ilé-Ifè em Òyó, e até em território nupê, e cujas atribuições não são bem
definidas. No Leste, é uma divindade da varíola que tende a confundir-se com
Soponna; no oeste, em Atakpamé, assume feições de deus supremo. Mas em Dassa
(seu lugar de origem?), também no Oeste, ele é representado por um montículo de
terra como Sakpata: Por outro lado Buruku freqüentemente é associado a Nanã, antiga
divindade da terra. Mas Na, ou Nanã, é um título usado para designar uma senhora
venerável, princesa, rainha ou tia idosa... Nanã Buruku então significaria apenas:
Venerável Mãe Buruku?


IGALA: Entre os Igala da região de Idah, a divindade da varíola chama-se Iye, isto é,
provavelmente Aiye iu seja o mesmo que Obalúaiyè. O povo Igala cultua a Terra e os
Antepassados e não os òrisà.

AKOKO: Para os Akoko (Ogori, Estado de Kwara, Nigéria), a deusa da varíola é Iya
Okeka, a Grande Mãe. A Lepra á atribuída à divindade da Terra, Ije, provavelmente a
mesma Iye, Aiyé.

IGBO: O deus da varíola, entre os Igbo, é Ojuku. Os Igbo cultuam também uma
divindade da terra chamada Ale, Ala ou Ana (seria Ilé, Onilé dos Yorùbá, ou Nanã.

ILÉ-IFÈ: Em Ilé-Ifè existe uma divindade chama Obalúàiyè, associada ä terra e à
agricultura, e também aos mortos e antepassados. Dizem que Obalúàiyè estava
estabelecido na região, em Oke Itase, bem antes da chegada de Odudùwà. Há outra
divindade, Buku, que traz a varíola.

OYÓ: Obálúàiyè teria vivido em Oyó no tempo do fundador da dinastia real,
Oranyián. Dizem que era um guerreiro cruel, que acabou emigrando para o país do
Mahi, onde se fixou. Segundo outra tradição, Obalúàiyè e era rei de Oyó e Oranyán
roubou-lhe o trono. Dizem que veio do país Nupê, onde teria sido um rei muito
poderoso11. Buruku também é conhecido, sendo responsável pela varíola.

IBADAN: Em Ibadan, Buruku e Sòpònna são a mesma divindade. Buruku teria vindo
do oeste, do Danxome ou do Togo. Segundo os informantes de Verger, teria vindo de
Tapá (Nupe), onde era um rei muito poderoso. Até hoje Obálúàiyè é chamado
Elempe, isto é, rei de Nupê. Podemos imaginar que eram duas divindades distintas,
que acabaram por se fundir.

ABEOKÙTÁ: Buruku e Omolu são cultuados nos mesmo templo, o que deve
significar que eles mantêm algum parentesco ou que eles foram instalados pelo
mesmo grupo. Buruku teria vindo de Sàvé e Omolu, do Danxome. Omolu é uma divindade das águas, e nos sacrifícios rituais que lhe são oferecidos não se deve usar
faca de ferro.

SÁBÈ: Dizem em Sàvé que Sakpata (Sòpònna) veio de Òyò. Buku, por sua vez, é
dito ter vindo do oeste. Existe também Olu Odo, divindade das águas, que apresenta
todas as características de Omolu. Teria vindo de Aise ou de Aja Popo.

KÉTÙ: Em Kétù, Sòpònna, Omolu e Obálúaiyè são a mesma divindade. Segundo
alguns, ela veio de Dassa Zoumé; segundo outros, veio de aise ou de Aja Popo,
aldeias situadas a oeste de Kétù.

DASSA ZOUMÉ: SÒPÒNNA é ai o mesmo que Sakpata, e dizem que ele veio de
Tapa. Buku veio de AtakpMÈ, oeste.

ALLADA: Em Allada o deus da varíola dos Houeda seria Houeci ou Houessio,
entidade da família do píton Dabgbe, e associada aos Antepassados.

ABOMEY: Como já sabemos, Sakpata foi trazido por Agaja no século XVIII; dizem
que ele veio de Dassa Zoumè.


O culto a Obaluaê está presente em várias regiões da África, cada qual com suas

especificidades próprias. Não podemos simplesmente restringir o culto a uma única região,

como é o caso de alguns orixás.


Os cultos a Sakpata Shapana (e outras variantes como Obaluaê, Ainon, Iye, Buruku)
representariam originalmente um culto ao “rei da terra”, associado aos ancestrais
fundadores (nascidos ou moradores no fundo da terra) e a ciclos agrícolas, e
remontariam a um antigo sistema religioso pré-Odudua...









Claude Lépine é uma antropóloga brasileira

É professora de Antropologia do departamento de Sociologia e Antropologia da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, campus de Marília. É doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo

Sua tese de Sociologia foi concluída em 1978 e debatia sobre a contribuição ao estudo do sistema de classificação dos tipos psicológicos no candomblé Ketu de Salvador.

Obras:

Os Dois Reis do Danxome: Varíola e Monarquia na África Ocidental 1650-1800
Os Nossos Antepassados eram Deuses, artigo, apresentado anteriormente como palestra, que enfoca a questão sempre delicada da sociedade brasileira em relação ao negro.






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ROGER BASTIDE AS RELIGIÕES AFRICANAS NO BRASIL CONTRIBUIÇÕES A UMA SOCIOLOGIA DAS INTERPENETRAÇÕES DE CIVILIZAÇÕES.



ROGER BASTIDE

AS RELIGIÕES AFRICANAS NO BRASIL CONTRIBUIÇÕES A UMA SOCIOLOGIA DAS INTERPENETRAÇÕES DE CIVILIZAÇÕES.

Editora: PIONEIRA

Ano: 1985, Páginas: 567 (Total) 14 cm X 21 cm

LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO,coda5c-x30,ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.UM CLÁSSICO DO MESTRE BASTIDE, OBRA DE REFERÊNCIA OBRIGATÓRIA PARA OS ESTUDIOSOS DO ASSUNTO RELIGIÃO E AFRICANISMO NO BRASIL, LIVRO HÁ MUITO ESGOTADO, (Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais).

TRADUÇÃO DE MARIA ELOISA CAPELLATO E OLIVIA KRÄHENBÜHL. CAPA DE MÁRIO TABARIM. ACOMPANHA UM LÉXICO COMO APÊNDICE.

1 A influência de Portugal e da África na América.
2 Os novos quadros sociais das religiões afro-brasileiras.
3 O protesto do escravo e a religião.
4 O elemento religioso da luta racial.
5 Os dois catolicismos.
6 As sobrevivências religiosas africanas.
7 O ilslã negro no Brasil...
e muito mais:

Religiões, Grupos Raciais Étnicos e Classes Sociais. O negro católico ou Protestante. Geografia das Religiões africanas no Brasil. O funcionamento das seitas religiosas africanas. Os problemas da memória coletiva. Os problemas do sincretismo religioso. As duas desagregações o Candomblé rural e a macumba urbana. Estruturas e valôres. Religião e Ideologia. Saiba mais ...

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