27 de janeiro de 2011

Antonio Olinto Brasileiros na África Bahia candomble Xango Yoruba Nago Zora seljan Verger etc




Brasileiros na África

Antonio Olinto

editora: Grd

ano: 1980

descrição: História do Brasil, Estudos Afro-Brasileiros, Livros Raros, Brochura, 326 pgs, Ilustrado; Livro que Ilustra as Relatos dos Brasileiros retornados á África ( Benin e Nigéria ), e suas influências na cultura africana; Ilustrado com fotos P&B; Bom estado.


Com apendice, com bibliografia, com ilustações. com mapas, Foto da Capa Regina Helena G Dorea, Estatua de Xângo de Ben Enwonwu, Lagos Nigéria.

Livro muito importante sobre o assunto, Acrescido de dois capítulos, apendices e relatório.


Interessante livro que narra as vivências de Antonio Olinto e Zora Seljan, dois dos maiores intelectuais bahianos em terras e culturas ancestrais da Africa, muito rico em diversos aspectos. Imperdível para quem se dedica aos estudos afro-brasileiros.


"No começo da década de 50, Pierre Verger, depois de larga temporada de pesquisa na Africa, chegava ao Brasil com uma gravação de conversas com brasileiros na Nigéria..."


"Ao visitar o templo de Oxum Miuá, nas margens do rio Oxum, lembreime da roça, como é carinhosamente chamado o Opô Afonjá de Xango... Fui encontrar na casa de do Ataojá (rei) de Oxogbô (cidade de Oxum), na região ocidental da Nigéria (Iorubalandia) , um abajur de contas do mar, disse-me o Ataojá que era presente de Senhora, levado por Pierre Verger..."


Antonio Olinto, membro da Academia Brasileira de Letras, compartilha suas memórias dos terreiros da Bahia. Olinto é um dos principais estudiosos da cultura africana, no Brasil. Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Afonjá, ele revela momentos do convívio com a religião dos Orixás enriquecendo a cultura nacional. Junto com a esposa, Zora Seljan, trilhou por mais de 50 anos os caminhos dos orixás.


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Antonio Olyntho Marques da Rocha, 1919 nasceu em Ubá, estudou Filosofia e Teologia. Tendo desistido de ser padre, foi durante 10 anos professor de Latim, Português, História da Literatura, Francês, Inglês e História da Civilização, em colégios do Rio de Janeiro.

Suas grandes paixões são a música africana e a cultura africana.

Quando na África, descobriu a cultura negra no Brasil e a presença brasileira na África. Na Bahia, foi escolhido, juntamente com Jorge Amado, para ser Obá de Xangô, no candomblé do Ilê Axé Opô Afonjá.


Nomeado Adido Cultural em Lagos, Nigéria, pelo governo parlamentarista de 1962, em quase três anos de atividade, fez cerca de 120 conferências na África Ocidental, promoveu uma grande exposição de pintura brasileira sobre motivos afro-brasileiros, colaborou em revistas nigerianas, enfronhou-se nos assuntos de nova África independente e, como resultado, escreveu uma trilogia de romances - "A Casa da Água", "O Rei de Keto" e "Trono de Vidro" - hoje traduzidos para dezenove idiomas (inglês, italiano, francês, polonês, romeno, macedônio, croata, búlgaro, sueco, espanhol, alemão, holandês, ucraniano, japonês, coreano, galego, catalão, húngaro e árabe) e com mais de trinta edições fora do Brasil.

Seu livro "Brasileiros na África", de pesquisa e análise sobre o regresso dos ex-escravos brasileiros ao continente africano tem sido, desde sua publicação em 1964, motivo de teses, seminários e debates. De 1965 a 1967 foi Professor Visitante na Universidade de Columbia em Nova York, onde ministrou um curso sobre Ensaística Brasileira. Na mesma ocasião, fez conferências nas Universidades de Yale, Harvard, Howard, Indiana, Palo Alto, UCLA, Louisiana e Miami. Escreveu uma série de artigos sobre a Escandinávia, o Reino Unido e a França.


Conheceu, em 1955, a escritora e jornalista Zora Seljan, com quem se casou. A partir de então, os dois trabalharam juntos em atividades culturais e literárias. Quando Antonio Olinto foi crítico literário de "O Globo", Zora Seljan assinava a crítica de teatro no mesmo jornal, sendo que às vezes as duas colunas saiam lado a lado na página. Antes de os dois seguirem para a Nigeria, já Zora havia escrito a maioria de suas peças de teatro afro-brasileiras, das quais, mais tarde, em Londres, uma delas, "Exu, Cavalheiro da Encruzilhada" seria levada em inglês por um grupo de atores ingleses e americanos, sob a direção de Ray Shell que participara da produção de "Jesus Christ Superstar". Na Nigéria Zora Seljan foi leitora na Universidade de Lagos. De volta da África, Antonio Olinto publicaria um relato de sua missão ali, "Brasileiros na África", Zora Seljan lançaria dois livros: "A Educação da Nigéria" e "No Brasil ainda Tem Gente da Minha Cor?". Em 1973, os dois fundaram um jornal em Londres e em inglês, "The Brazilian Gazette", que vem existindo continuamente desde então.


Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.


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cultura griot.

22 de janeiro de 2011

Negras Raizes Alex Haley genealogia história escravidão Kunta Kinte




Negras Raízes

Alex Haley

editora: Círculo do Livro

descrição: Número de Páginas: 646; Conservação da Capa: Bom, Conservação da Lombada: Bom, Conservação do Miolo: Bom, Acabamento: Capa dura;

Tradução Pinheiro de Lemos

Alex Haley usa de sua genealogia para traçar a história da escravidão através de suas "negras raízes".

Narrando a epopeia de uma familia e a sorte injusta de um povo oprimido, Negras Raizes, e tambem a historia de milhoes de negros americanos descendentes de africanos.

O publico apaixonou-se pelas personagens, e, atraves de um seriado filmado para a televisao, brancos e negros puderam ver que possuem uma herança comum. O sucesso deste romance, onde a ficçao e apenas um complemento dos fatos veridicos.


Inicia com a história de seu trisavô, que vivia em uma tribo na África, onde foi capturado por traficantes de escravos. Antes do ocorrido, o autor relata os costumes da tribo, a educação das crianças a divisão do poder e as tradições. Depois, denuncia os horrores vividos pelos escravos nos navios negreiros. Mulheres eram estupradas pelos traficantes, a ponto de seus órgãos ficarem em carne viva, outros eram jogados no mar para aliviar a fome dos tubarões.


Quando seu trisavô chega à América do Norte é vendido, foge várias vezes até ter metade de seu pé amputado. Quando finalmente muda de dono, passa a ser o caseiro da casa grande e se casa com a doméstica. O casal tem uma filha, que ao tentar fugir com o namorado, é vendida para uma outra família. A menina é estuprada pelo novo patrão e o autor novamente relata em detalhes todos os passos da escravidão negra nos Estados Unidos.


Foram 20 anos de pesquisa que trouxeram à luz, denúncias da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".



Alex Haley é um escritor africano, conhecido principalmente por seus relatos sobre a escravidão.


Sua obra mais conhecida é "Roots: The Saga of an American Family" (Negras Raízes, no Brasil) , publicado em 1976. O romance foi adaptado duas vezes para a televisão. Suas obras se baseiam principalmente nas histórias de sua própria família, dando uma interpretação da viagem de um Africano para a América durante o período da escravidão.


O sucesso da primeira obra foi fundamental para que Haley pudesse continuar escrevendo sobre a mesma temática. A história rendeu debates incessantes na televisão sobre a questão do preconceito contra negros nos EUA. Os debates aconteceram até a década de 1990.


Conheceu Malcom X, e Elija Mohamad, líder da Nação do Islã. O resultado desse contato foi a colaboração na publicação da "A Autobiografia de Malcom X", publicado em 1965.



Uma das obras de maior sucesso da literatura afro-americana: "Negras Raízes", de Alex Haley.

A história de Kunta Kinte, o jovem príncipe, fi lho de Omoro e Binta, que vivia na aldeia Juffure, a quatro dias de Gâmbia, na África do Sul. Pude revê-lo se distanciando, mata adentro, em busca de um tronco para fazer um tambor. Sofri com ele o horror da captura, a resistência à mudança de identidade, o desespero nos porões do navio negreiro, o desembarque no porto de Annapolis, em Maryland, a venda, as chibatadas e o drama vivido no Novo Mundo.

A gente pode ler o romance como grande romance de saborosa aventura, uma saga comovente. Muito bem escrito, é dezenas de vezes ainda mais saboroso que a história filmada e exibida na TV.

Mas também pode inverter o jogo proposto pelo autor e começar pelo fim, quando Alex Haley revela que ter ouvido a história da bisavó, Kizzy, fi lha de Kunta Kinte. Escravizada e estuprada pelo senhor da fazenda, ela teve um fi lho mestiço a quem transmitiu o orgulho de pertencer àquela linhagem.

Orgulho que chegou até o autor e o estimulou a escrever sua obra-prima.

Essa saga ganha um sentido ainda maior se pensarmos no menino Alex, nascido em 1921, prestando atenção nas histórias da "bisa" e sonhando com a riqueza de sua própria raiz.

Por 20 anos, ele trabalhou na guarda costeira americana e no tempo livre escrevia.

Ao reformar-se, em 1959, tornou-se jornalista e fez textos para várias revistas até a publicação de A Autobiografia de Malcom X.

Daí, iniciou o projeto do resgate de Kunta Kinte e da própria história: 12 anos de pesquisas em bibliotecas e viagens à África.

Um ritual que passa pela aldeia de Juffure e culmina com o autor em Annapolis, em 29 de setembro de 1967, ao completar 200 anos do desembarque de Kinte. Alex Haley morreu em 1992.

20 de janeiro de 2011

Maria Amélia Arruda Botelho de Souza Aranha Histórias de Amor Afro-Brasileiras 1980 Instituto Histórico e Geográfico / Editora Fontana












Maria Amélia Arruda Botelho de Souza Aranha


Histórias de Amor Afro-Brasileiras


1980


Instituto Histórico e Geográfico / Editora Fontana


LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, CAPA DURA ORIGINAL, Com 149 pg, Formato médio, ilustrado.


Muito interessante livro da bibliografia temática afro-brasileira, um primor, com diversas e lindas ilustrações, livro em papel especial couché. Com reprodução do Ex-Libris da autora.

1ª e única edição deste portentoso livro, exemplar especialmente caprichado com a a singela dedicatória manuscrita e autografada pela própria autora.

Com versos e iluminuras em homenagem a autora feitos por Lucas Teixeira.

Vidas perdidas no tempo, apanhadas de relance, recontam fiapos da nossa História, lembrando ...

Chico Rei; O Óbulo das pretas; Chica da Silva; Vila Bela, Antiga capital maldita; No batuque do Jongo; Bárbara; A benção do negro velho; Mãe Maria; Negro Eleutério e a sucuri; O barqueiro do Iguaçu; Gasta flor de estrada; Protesto; etc...


Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.

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Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomble Grd 1961




Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé

Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomble

Grd

1961

Primeira edição desse clássico do nosso Mestre Didi, livro antigo em bom estado geral de conservação, leve desgaste na lombada, linda capa brochura original e miolo firme e limpo, com desenho de Carybé.

Nota introdutória de Antonio Olinto, Desenhos e capa de Carybé, Introdução de Jorge Amado, saiba mais...

Iyá Omin; Inauo Ara; O filho de Oxalá que se chamava; A cidade de Óyo; Orunmilá, Babalao - o grande advinhador; Oshani, dono das ervas e médico da seita africana conto africano da naçao Ketu; Conto verídico acontecido com o Ojé KoriKoê Ulukotum; Conto africano da naçao Guruncis. O pobre mendigo Obará, Omó Ejô; Babá Onã; entre outros. aproveite, escasso.

Lindos desenhos de Carybé, o renomado filho de Oxóssi e presidente do Conselho dos Obás no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, da Mãe Stella. Obá de Xangô, o posto mais alto lhe dado pelo candomblé.

Considerado como um dos mais importantes sacerdotes da nossa tradição nagô, o autor desta obra, Mestre Didi é um escultor de projeção internacional e um escritor preocupado com a divulgação da riqueza legada pelos ancestrais na forma de contos, itan, que expressam elaborações milenares da tradição nagô.

A partir do acervo cultural religioso comunitário, acrescentado de novas histórias incorporadas, recriando formas narrativas, que se baseia a literatura de Mestre Didi.

Na forma escrita, os contos constituem-se num gênero literário genuíno e original nas criações de Didi.

Publicados no Brasil e no exterior, os contos possuem uma sabedoria universal, fazendo parte de uma cultura iniciática milenar, que, na forma e no estilo da escrita de Mestre Didi se caracterizam como uma ilustração autêntica desse riquíssimo acervo cultural africano-brasileiro.


A Edição é voltada para temas importantes da cultura negra da Bahia, os contos de Mestre Didi, que traz um saber autêntico, assimilado por toda uma existência vivida no âmago de comunidades religiosas solidamente fundamentadas, no convívio de antigos mestres da tradição nagô-ioruba, no exercício do seu sacerdócio e da sua arte, a via erudita de expressão deste saber.


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Mestre Didi.

Deoscóredes Maximiliano dos Santos - nascido em Salvador, 2 de dezembro de 1917 - é escritor, artista plástico e sacerdote afro-brasileiro.

Seu pai Arsenio dos Santos, pertencia à "elite" dos alfaiates da Bahia, mais tarde iria transferir-se para o Rio de Janeiro na época em que houve uma grande migração de baianos para a então capital do Brasil.

Sua mãe Maria Bibiana do Espírito Santo, mais conhecida como Mãe Senhora era descendente da tradicional família Asipa, originária de Oyo e Ketu, importantes cidades do império Yoruba.

Sua trisavó, Sra. Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa de tradição nagô de candomblé na Bahia, o Ilê Ase Aira Intile, depois Ilê Iya Nassô.

Artista de reconhecimento internacional, já expos o seu trabalho nos mais renomados espaços do Brasil e do mundo, o mestre é o criador de esculturas delicadas, simbólicas, com detalhes coloridas, feitas com material orgânico cuja leveza e harmonia têm qualquer coisa de reverência à vida, à arte e à natureza.
A igreja durante o período colonial e pós-colonial foi uma instituição de que a comunidade descendente de africanos inseriu em suas estratégias de luta pela alforria e re-agrupamento social. Didi foi batizado, fez primeira comunhão e foi coroinha. Mais tarde, já sacerdote da tradição afro-brasileira foi se dedicando inteiramente a ela afastando-se do catolicismo, embora respeitando-o como uma outra religião. Eugenia Ana dos Santos - Mãe Aninha, tratada por Didi como avó, foi quem o iniciou no culto aos Orixás e lhe deu o título de Assogba, Supremo Sacerdote do Culto de Obaluaiyê. Arsenio Ferreira dos Santos era sobrinho de Marcos Theodoro Pimentel, o Alapini, primeiro mestre de Didi no Culto aos Egungun, os ancestrais masculinos, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba.
Depois de Marcos, foi Arsenio, conhecido por Paizinho quem deu continuidade a iniciação de Didi, que se confirmou Ojé com o título de Korikowe Olokotun. A herança de tio Marcos Alapini se constitui sobretudo pelo culto ao olori Egun, baba Olukotun, o mais antigo ancestral que foi trazido da África na ocasião da viagem que fez com seu pai, Marcos O Velho. Paizinho, então Alagbá, o mais antigo da tradição aos Egungun recebeu esta herança que aproximou à do terreiro Ilê Agboulá na Ilha de Itaparica.
A herança de Marcos Alapini, para seu sobrinho Arsenio Alagba passou para Didi, Ojé Korikowe Olukotun. Mais tarde Didi recebeu o título de Alapini, o mais alto do Culto aos Egungun, no Ilê Agboula e anos depois, em 1980 fundou o Ilê Asipa onde é cultuado o Baba Olukotun e demais Eguns desta tradição antiga.
Em setembro de 1970, não tendo no Brasil quem pudesse fazer sua confirmação de Balé Xangô, foi para Oyo e realiza a obrigação na cidade originária do culto à Xangô. A cerimônia foi realizada pelo Balé Sàngó e o Otun Balé do reino de Xangô de Oyo.

"Os Orixá do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pela Orixá Nanã, patrona da agritultura".
Mestre Didi



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13 de janeiro de 2011

Jacy Rêgo Barros Senzala e Macumba Rodrigues & CIA 1939



Jacy Rêgo Barros

Senzala e Macumba

Rodrigues & CIA - Rio de Janeiro: Jornal do Commercio.

1939

Livro em bom estado de conservação, encadernado com capa dura.


Raças e migrações;
Escravidão negra;
Dois ambientes;
Praticas religiosas;
Culto, liturgismo africano,afrocatolicismo;
Senzalas em planos diferentes;
Cultura e sentimento;
A imortalidade e o negro;
etc...



A inserção em uma representação essencialmente sincrética da cultura nacional aparece claramente na obra dos intelectuais do período.

Nesse sentido são bastante representativas as palavras de Jacy Rego Barros, em um curso por ele realizado no Rio de Janeiro. Referindo-se à figura da "mãe preta":

"Tão grande se fazia por vezes a ligação afetiva da mãe preta com seus filhos brancos, que, em tal condição ela se esquecia da posição servil da própria entidade para dispensar carinhos iguais aos garotos brancos e pretos... tendo o seu catolicismo africanizado, mãe preta passa a seus filhinhos pretos e brancos, todas as suas crendices, dizendo dos esplendores das ramas de gameleira, quando conta as histórias do compadre rico e do compadre pobre..."



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